Em um crossover digno de Pixar com tarja gourmet, a rede de cinemas Cinemark e a gigante das batatas congeladas McCain se uniram para uma ação especial digna de fã-clube: um combo promocional com uma pelúcia em formato de batata frita, lançada em comemoração ao Dia Internacional da Batata (30 de maio).
Sim, você não leu errado. Não estamos falando de um combo com mais batatas no balde, mas sim de uma versão em pelúcia das clássicas McCain — com direito a embalagem estilizada, carinha feliz e tudo.
Fofo é o novo funcional
Nos últimos anos, o varejo aprendeu uma lição valiosa com o TikTok, os memes e os streamings: o que vende não é só utilidade, é a carga emocional. E nada entrega mais emoção — ou cliques — do que uma pelúcia. Ainda mais se ela simula uma batata frita que, além de gostosa, virou quase um ícone da geração snack.
A ação da McCain e da Cinemark coloca a comida na prateleira da cultura pop colecionável, ao lado de Funko Pops, copos do Starbucks, brindes do McLanche Feliz e até das figurinhas da Copa. Ou seja: o produto é a batata, mas o desejo está no baldinho fofo que pode decorar seu quarto gamer.
Marketing afetivo e escassez: a fórmula do sucesso
Com estoque limitado e exclusivo para combos vendidos em unidades selecionadas da Cinemark, a ação se ancora no clássico gatilho da escassez — um dos favoritos do neuromarketing. Funciona porque desperta o FOMO (Fear of Missing Out), incentivando o consumidor a correr pro cinema antes que os brindes acabem.
A pelúcia funciona como uma “âncora emocional”: mesmo depois que a sessão do filme termina, o público leva pra casa um pedaço da experiência, transformando um lanche comum em memória colecionável.
Muito além do filme
O combo especial posiciona a Cinemark como muito mais do que uma exibidora de filmes — ela vira palco de experiências, de afeto, de consumo nerd. Já a McCain fortalece sua marca junto ao público jovem e engajado, saindo do congelador e indo direto para o feed do Instagram.
E mais: iniciativas como essa são uma prova de que produtos físicos ainda têm poder em um mundo cada vez mais digital — principalmente se forem instagramáveis, limitados e emocionalmente apelativos.







